Preso líder de quadrilha de explosões de cashs
Randaika Santos, Cássio José e Antônio Clívio (Fotos: Portal Infonet)
26/09/2014 -
Um homem identificado como Antônio Clívio de Santana, 44 anos, conhecido como “Bracinho”, foi preso pela Polícia Civil, aob acusação de ser suspeito de liderar uma quadrilha que atuava em explosões de cashs no estado de Sergipe. Segundo a polícia, Clívio era o responsável por recrutar pessoas para integrar a quadrilha, organizava toda a logística e também planejava a fuga, sendo o motorista de um dos veículos.
Além dele, também foram detidos a namora de Clívio, Randaika Santos, 25 anos, e Cássio José Mangueira Mota, conhecido como “barbicha”.
O delegado Jonatas Evangelista, do Complexo de Operações Policiais Especiais (COPE), destacou que Antônio Clívio já era procurado pela polícia sergipana.
“O Clívio era procurado nosso e já tinha sido preso em junho. Soubemos que ele se encontrava entre Alagoas e Pernambuco. Ele foi preso pela polícia alagoana no último dia 21, após tentativa de homicídio em Palmeira dos índios. Ele apresentou documento falso, mas como agimos em companhia do DEIC de Alagoas [Divisão Especial de Investigação e Capturas], os policiais reconheceram a fotografia e o encaminharam a Sergipe. Também fizemos mais duas prisões ontem, a da Randaik, que é a namorada dele e participou das explosões de uma agência em Maruim, e do Cássio que confessou ter participado a ação em Japaratuba”.
Ainda segundo o delegado, o líder da quadrilha confessa apenas a participação na explosão do cash no município de Japaratuba. “Antonio Clívio já era procurado pela policia sergipana por ser o cabeça de uma quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos no interior de Sergipe. O Clívio confessou o crime de Japaratuba, mas, inicialmente, a gente tem a certeza dele em Ribeirópolis e Aquidabã. Também temos prova da participação dele em Siriri e General Maynard, e de que ele forneceu detonadores para as explosões no município de Lourdes”.
Desde o mês de janeiro, a polícia sergipana já registrou 16 explosões a bancos e conseguiu efetuar 30 prisões durante operações realizadas em Sergipe, Alagoas e Bahia. As investigações continuam com o intuito de prender integrantes da explosão realizada em Riachuelo.
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