No início desta semana, o prefeito de Propriá, Iokanaan Santana, encaminhou para Câmara Municipal de Vereadores o veto nº 004/2017. De autoria do presidente da Casa Legislativa, Aelson dos Santos, a propositura institui o Processo Seletivo Simplificado para contratação temporária na cidade, com a realização de prova escrita e análise de currículo para admissão de pessoal em atividades técnicas especializadas e de apoio aos Programas Federais conveniados ao município.
Para o presidente da Câmara, a atitude do gestor municipal é lamentável. “É triste ver que a Prefeitura de Propriá se opõe a esta proposta, porque estamos falando de algo que beneficiará toda população. O objetivo do projeto é tornar o processo de contratação mais transparente e justo, oferecendo aos propriaeneses a oportunidade de disputar uma vaga nos diversos Programas Federais conveniados ao município através de seleção simplificada e não por nenhum outro meio”, explica.
De acordo com o parlamentar, ao realizar o processo seletivo, o município também terá a garantia de que os contratados estarão aptos para atuar nos programas. “Ao admitir apenas profissionais preparados e com experiência em uma determinada função, quem sai ganhando é a população de Propriá, que terá um atendimento melhor, mais qualificado”, pontua.
“É realmente estranho ver que o Poder Executivo foi incapaz de enxergar os benefícios deste projeto e proferiu um veto justificando que os procedimentos necessários à seleção dos próximos contratos já estão em trâmite na Prefeitura. Com essa postura, o prefeito dá impressão de que Administração Municipal é contra a democratização da escolha dos servidores que ocuparão cargos em Propriá e quer continuar selecionando pessoas como bem entende”, critica Aelson.
“A Lei Municipal nº 808/2017, art. 1º, já determina a realização de processo seletivo para contratação de novos profissionais, então, por que vetar um projeto que busca apenas estabelecer melhores diretrizes para o cumprimento desta lei?”, questiona o presidente Câmara.
O veto agora será analisado pelos vereadores que aprovarão ou reprovarão as considerações feitas pelo prefeito.