O Brasil voltou a integrar o grupo de países comprometidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, da ONU. O anúncio foi feito nessa segunda-feira, 18, pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, em Nova York. O ministro representou o presidente Lula e discursou na Cúpula dos ODS, um evento da ONU paralelo à Assembleia Geral, que está ocorrendo nesta terça, 19, e quarta-feira, 20. É do ministério liderado por Macêdo a responsabilidade de coordenar o acompanhamento das metas dessa agenda que é um apelo da ONU a que os países tenham como princípios a construção de um mundo mais justo, menos desigual e com profundo respeito ao meio ambiente.
Nessa cúpula, o ministro relatou que o governo anterior abandonou o monitoramento de metas como erradicação da pobreza, fome zero até 2030, redução das desigualdades, agricultura sustentável, por exemplo. E vai garantir que, agora, por determinação do presidente Lula, isso muda completamente. O primeiro passo concreto já foi dado: a recriação da Comissão Nacional dos ODS, extinta no governo anterior. 35 ministérios integrarão a Comissão. O decreto presidencial que recria a Comissão nacional foi assinado pelo Presidente, na última semana. “Já estamos com a equipe que vai elaborar o plano de trabalho da Comissão Nacional”, disse o ministro.
De acordo com Macêdo, as Nações Unidas e os países querem saber como o Brasil vai se posicionar nesse momento importante de transição. E vai ser desenvolvendo todas as ações necessárias para garantir que o país cresça de forma ecologicamente e socialmente sustentável. O fim do flagelo da fome é prioridade absoluta para o país. E também a retirada das famílias da situação de extrema pobreza, afirma o ministro.
Outro anúncio que foi feito, em Nova York, pelo ministro é que a partir de 2024, o Brasil voltará a apresentar o relatório voluntário anual de acompanhamento dos ODS. Desde 2017 o país não faz mais o documento, uma espécie de prestação de contas que mostra em que pontos há avanços e em que políticas públicas o país enfrenta maior dificuldade para atingir as metas de desenvolvimento sustentável.
Para o ministro, o avanço a partir de agora será possível porque o governo federal reconstruiu os canais de diálogos com a sociedade civil, com os movimentos sociais, com o setor produtivo e com os entes federativos. "A seriedade no desenvolvimento das políticas sociais combinada à responsabilidade fiscal e a apresentação de resultados positivos concretas como a redução do desmatamento na Amazônia, em tão pouco tempo de governo, trazem o Brasil de volta ao cenário internacional como um importante protagonista que é", afirma Macêdo.
Fonte: Assessoria
