Nesta quinta-feira, 9, a delegada Daniele Garcia, responsável pelo Departamento Especializado em Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) da Polícia Civil, esteve na Junta Comercial do Estado de Sergipe (Jucese) para conhecer o sistema Jucese Conveniados. 

 

Além de Daniele Garcia, o coordenador operacional do Laboratório de Tecnologia de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, Fábio Cruz, também conheceu o  Conveniados. O sistema foi apresentado pelo presidente da Jucese, George Trindade, pelo secretário-geral da autarquia, Marcelo Passos, e pelo coordenador de Tecnologia da Informação da Junta Comercial, Eduardo Garcez. 

 

Desenvolvido pela equipe de Tecnologia da Informação da Jucese, o sistema facilita o acesso via internet, pelos órgãos públicos conveniados, aos dados e atos constitutivos de empresas arquivadas na Junta Comercial. “Com certeza absoluta, será mais uma ferramenta de investigação que vai nos ajudar muito. Vai agilizar nossos inquéritos”, ressalta Daniele.

 

A parceria entre o Deotap e a Jucese é antiga. “A gente oficia muito a Junta Comercial para solicitar documentação. Essa questão de mandar papel para cá e aqui mandar papel para lá burocratizava muito o serviço”, afirma Daniele. Antes do sistema, o departamento da Polícia Civil consultava as informações de empresas investigadas por meio de ofício. 

 

A delegada Daniele Garcia elogiou as funcionalidades do Jucese Conveniados. “Como vimos na apresentação, é um sistema maravilhoso, rápido e dinâmico que apresenta todos os documentos digitalizados das empresas”, destaca. Com quase 120 anos de história, a Jucese tem 120 mil empresas registradas, sendo que cerca de 95% dos seus arquivos já estão digitalizados. 

 

O presidente da Jucese ressaltou a importância da parceria entre o Deotap e a Junta Comercial na coibição da prática de crimes. “Através de um sistema online eficaz e seguro, o departamento da Polícia Civil terá acesso ininterrupto a todo nosso banco de dados. Será uma ferramenta a mais no combate as possíveis fraudes no Registro Mercantil”, afirma.