O ex-prefeito de Capela, Manuel Messias dos Santos, ‘Sukita’, foi condenado pelo crime de injúria contra o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP). A decisão é do juiz de direito substituto Otávio Augusto Bastos Abdala e foi deferida na última quinta-feira, 6.

Em sua decisão final, o magistrado impôs uma pena substitutiva, nos termos do artigo 44, §2º, do Código Penal, qual seja, prestação pecuniária, no valor de cinco salários mínimos, em benefício da vítima [deputado Venâncio]. Sukita foi condenado ainda ao pagamento de custas processuais.

A decisão foi tomada com base em entrevista realizada por uma emissora de rádio FM. A equipe do Portal Infonet teve acesso a decisão onde consta "A hora da verdade", apresentado por George Magalhães, anunciou, dentre outras coisas, que "(...) Venâncio Fonseca é um deputado que virou comediante, porque de tudo ele faz piada no Estado, ele não leva nada a sério, porque ele falar de impunidade no Estado de Sergipe, logo Venâncio Fonseca, o Deputado, o senhor que deixou tanto pai e mãe de família com fome, o senhor esquece deputado das suas doideiras, das suas loucuras que o senhor fez, tantos pais de família o senhor fez passar para o plano superior deputado, mas tudo bem, o senhor tem que chegar e dizer porque, o senhor não conta com o meu silêncio (...) Venâncio todo mundo sabe da realidade dele, teve um cidadão para mandar matar mais gente que Venâncio? (...)", mostra o trecho da decisão.

Entenda

Em junho de 2014, o deputado estadual Venâncio Fonseca usou a Tribuna da Assembleia Legislativa para repudiar as acusações proferidas pelo ex-prefeito de Capela, Manoel Messias dos Santos (PSB), o “Sukita”.

Partes

O ex-prefeito Sukita informou que irá recorrer da decisão. "Respeito a decisão do nobre juiz, mas vou recorrer da decisão porque não acho correto a atitude do deputado já que foi ele que tentou me desmoralizar e a minha família e eu nunca pensei que Venâncio tivesse coragem de levar uma questão política ao Tribunal. O que fiz apenas foi agir com pontuações necessárias relacionadas a política", afirma.

Já o deputado Venâncio Fonseca preferiu não falar sobre a decisão.