“Isso é um escândalo mundial. Tomei de 7 x 0 no Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, com um documento falso, que nunca foi assinado por mim e nem protocolado em cartório renunciando a candidatura. Eu estava preso no dia 9. Nem assinei e nem participei de reunião com Jorge Rabelo [secretário do PSB]. Minha assessoria jurídica já recorreu da decisão do TRE e vamos aguardar que o equívoco seja corrigido. A afirmação foi feita pelo ex-prefeito de Capela na manhã desta sexta-feira, 5, Manoel Messias Sukita ao Portal Infonet.
Referindo-se a decisão do PSB, anunciada pelo secretário Jorge Rabelo, em ajuizar uma ação contra o ex-prefeito , para mostrar que o partido não falsificou nem fraudou o documento assinado no dia 9 de agosto [mesmo dia do retorno à prisão], Sukita destacou:
“Não estou entendendo Jorge Rabelo dizer que vai me processar e que eu assinei um documento antes de ser preso, com a data em branco. Como assim? Então houve coação? Fui forçado a assinar um documento em branco? Se alguém deve explicações a sociedade é ele, porque eu estava preso. Não participei de nenhuma reunião com ele, não fiz nenhum acordo. Não fui a nenhum cartório e nenhuma testemunha foi, nem reconheci firma. As testemunhas também cometeram falsidade ideológica? Eu só quero ser deputado estadual e aí vem um membro do partido com essa loucura”, ressalta.
Retratação
Indagado sobre documento protocolado no dia 9 junto ao TRE, retratando a candidatura, Sukita explica: “O documento assinado por mim e lavado pelo meu advogado Emanoel Cacho, não é uma retratação, mas uma afirmação da minha candidatura”, alerta.
E sobre o recurso impetrado pelo Ministério Público Federal (MPF), que culminou na decisão do TRE, impedindo a candidatura, o ex-prefeito foi enfático:
“Não entendo como o MPF resolveu defender esse documento falsificado, pois é quem mais sabe que eu estava preso porque foi o Ministério Público Federal o responsável pela minha prisão. E nem como Jorge Rabelo, um homem com conhecimento jurídico, entra num rabo de foguete desses contra o partido. Eu é que não posso ser humilhado e condenado pelo que não fiz”, finaliza dizendo que continua candidato ao cargo de deputado estadual nas eleições de 5 de outubro de 2005.
Sukita recorre da decisão TRE cassando sua candidatura
05/09/2014 -
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