Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 17, o I Seminário de Educação Inclusiva, realizado no auditório do Ministério Público Estadual (MPE). O objetivo do evento foi reunir profissionais que atuam em escolas para mostrar como esses ambientes podem se preparar para receber pessoas com deficiência, de modo a proporcionar uma educação cidadã e dentro dos parâmetros.

De acordo com o promotor de Justiça dos Direitos à Educação, Luís Fausto Dias de Valois Santos, o seminário serve também para que as pessoas possam compartilhar suas experiências de realização de atividades inseridas no contexto da educação inclusiva.

“Há coisas bem simples que podem ser feitas e que mostram que é possível trabalhar com educação inclusiva sem muitos gastos. E colocar isso em prática é ganho também para os alunos que não tem necessidades, pois podem vivenciar essa experiência e conviver com todas as diferenças”, relata o promotor.

 Para a presidente do Conselho Municipal de Educação, Rainilda Pereira, o seminário é de grande importância, pois abre espaço para discussão da temática. Ela acredita que a escola é um ponto chave para transmitir informações sobre inclusão social. “A escola é nosso segundo lar, e nela o professor pode orientar e mostrar como as pessoas com deficiência devem ser tratadas”, afirma.

Rainilda acredita que a realidade do país pode ser diferente se as escolas focarem nessa questão e adotarem práticas inclusivas. “Tenho sobrinha com paralisia cerebral que se desenvolveu bastante após entrar na escola, e ela agora participa de atividades de corrida, balé e natação”, exemplifica.