UFS: Vigilantes denunciam demora no pagamento de salário
Os vigilantes que atuam na Universidade de Sergipe (UFS), no campi de São Cristóvão reclamam da demora no pagamento dos salários do mês de julho e do não pagamento do ticket alimentação. Segundo a categoria, o ticket alimentação deveria sair no 1º dia do mês, já os salários até o 5º dia útil, sendo que até a presente data, nada foi pago.
Por conta da demora, a categoria não descarta a possibilidade de realizar uma paralisação que poderá gerar sérios transtornos aos estudantes e funcionários, uma vez que poderá interditar a entrada da instituição.
Para o diretor de comunicação do Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilantes), Genilson Pereira Dalto, a situação sempre se repete. “Todos os meses vem ocorrendo esse atraso. Estamos aguardando uma manifestação do chefe de contrato da UFS, que até o presente momento a empresa não pagou o salário dos funcionários e o ticket alimentação. A empresa é de Recife e tem dois anos que está aqui e sempre vem atrasando o salário dos funcionários. Enviamos ofício por atraso de salários e denunciamos a procuradoria do trabalho. A resposta da empresa dada a UFS é que até sexta pode pagar e não é nem afirmação e por isso estamos aguardando uma resposta de fato”.
De acordo com o presidente do Sindivigilantes, Reginaldo Gonçalves, a instituição federal é conivente com os atrasos. “Isso não é a primeira vez que acontece. Já fizemos duas manifestações e o que a gente não entende é a conivência da UFS com essa empresa que é de fora e que só nos trouxe problemas. Era vigilante sem colete, com coturno rasgado e a direção está aqui e vê todo dia. Falta vigilante nos postos e quando um não vem fica a UFS aqui abandonada. A gente vê que é dinheiro público jogado no mato, sendo que o vigilante recebe uma miséria. Quem tem cartão para pagar dia 10 e todo mês atrasa e a UFS tem conhecimento e nada faz”, lamenta.
UFS
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria e comunicação da UFS que informou que a empresa é terceirizada e que o reitor tem se esforçado ao máximo para que a empresa cumpra com as suas obrigações trabalhistas.













