Abuso sexual: delegada já ouviu parentes das crianças
As meninas acusam a mãe de alugá-las para exploração (Foto: Arquivo Infonet)
As meninas acusam a mãe de alugá-las para exploração (Foto: Arquivo Infonet)
Portal Infonet
17/07/2014 -

 A mãe das quatro crianças que foram abusadas sexualmente e submetidas a estupros e torturas, segundo o depoimento das próprias crianças, já foi identificada pela polícia. A informação foi passada nesta quinta-feira, 17, pelo conselheiro tutelar de Alagoas, Fernando da Silva e a delegada de Itaporanga D'Ajuda, Mariana Amorim.

Segundo o conselheiro Fernando da Silva, por enquanto, o nome da mãe não será divulgado. “Quando as crianças vieram passar as férias com o pai, a mãe já sabendo que as meninas poderiam falar alguma coisa, desapareceu de Itaporanga. Fui orientado a não dizer o nome dela até porque ela é suspeita, ainda terá que ser ouvida e ela é a peça chave para chegar aos demais envolvidos”, conta Fernando.

As meninas entre 06 e 11 anos de idade, continuam em Alagoas. Elas acusam a mãe de alugá-las para a exploração sexual. Os abusos aconteciam há 8 meses em uma fazenda na região do Estado de Sergipe.

Na manhã desta quinta-feira, 17, o conselheiro tutelar encaminhou o relatório do caso para a delegada Mariana Amorim da delegada do município de Itaporanga D’Ajuda. “Encaminhei hoje pela manhã por email o relatório sobre os fatos, com o depoimento das meninas, o nome da mãe e de algumas pessoas que podem estar envolvidas. A delegada Mariana também está vendo a possibilidade de vir para Maceió para ouvir as crianças. As crianças estão abaladas e segundo o pai ainda tem pesadelo a noite”, conta.

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a delegada Mariana Amorim que informou que familiares da mãe das crianças [avó e tia] já foram ouvidas. A delegada aguarda ainda o relatório a ser encaminhado pela delegada de Alagoas, referente às investigações.

Ao ser indagada se já havia algum pedido de prisão temporária para a mãe das crianças, a delegada limitou-se apenas a informar que a mãe já foi identificada [sem divulgar nome] para não atrapalhar as investigações.