Adolescentes tentam fugir do Cenam e fazem rebelião
Internos fizeram quebra-quebra (Fotos: Portal Infonet)
Internos fizeram quebra-quebra (Fotos: Portal Infonet)
Portal Infonet
09/08/2014 -

 Os internos custodiados no Centro e Atendimento ao Menor (Cenam) realizaram uma rebelião na unidade n amanhã deste sábado, 09.

Familiares dos internos participavam de uma comemoração pelo Dia dos Pais na quadra da unidade quando os internos aproveitaram o momento para iniciar o tumulto. Um dos internos quebrou uma cadeira e utilizou como arma para fazer uma funcionária da unidade refém.

O filho de 17 anos de dona Maria Nilda Fontes deu início a rebelião e fez a funcionária de refém. “Fizemos um clamor e ele já se entregou e está com um corte na perna. Na hora da visita, meu filho estava mais dois combinando, de repente, eu pensei que meu filho ia dizer feliz Dia dos Pais, porque eu sou o pai e a mãe dele, mas eu me enganei. Depois de um louvor da pastora, meu filho se levantou e disse vou agora, aí jogou a cadeira no chão, pegou a perna da cadeira e foi até a moça. Tentei socorrer a mulher e não consegui, mas Graças a Deus ela não foi ferida e está bem”.

Viaturas do Choque, Complexo de Operações Especiais (COE) e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) estiveram no local para evitar que houvesse fugas.

 Por sorte, os agentes conseguiram controlar a situação e os familiares entre elas, crianças, idosos e gestantes não ficaram feridos, mas algumas mães desmaiaram com o susto.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes de Medidas Socioeducativas, Sidney Guarany, o único objetivo dos adolescentes era fugir. “A tentativa deles é de fuga. Estamos desde novembro quando mudou a gestão sem ter fuga na unidade. Hoje estava acontecendo a visita do Dia dos Pais na unidade e infelizmente alguns poucos internos começaram a rebelião, quebrando cadeira, fazendo instrumento das cadeiras usando como armas. Negociamos com os internos e tudo foi controlado. Eles causaram muitos danos materiais, mas não houve dano a pessoas”, conta.

Após os detentos serem controlados e a situação normalizada, os familiares foram liberados da unidade. Muitas delas permaneceram à frente da unidade indignadas com a situação.

“Eu estou com medo deles espancarem quem está lá dentro e não teve nada. Muita gente desmaiando, a gente tendo que passar pela revista, é humilhante”, afirma.