Carro de som, faixas, caras pintadas e muita indignação dos alunos do Colégio Estadual Djenal Tavares de Queiroz tomaram conta da rua Siriri, no bairro São Jose, onde fica localizado, na manhã desta segunda-feira, 14. Entre as principais reinvindicações, a troca da diretora e a má qualidade da merenda escolar estavam entre os gritos dos meninos e meninas fardados.
O colégio tem cerca de 450 alunos, que no dia de hoje não vão ter aula por conta da paralisação dos mesmos que exigem melhorias. Segundo Jan Vitor, presidente da União Sergipana dos Estudantes Secundaristas (USES), a diretora não dialoga com os estudantes. “Ela esquece o coletivo que são os alunos, a escola tem o planejamento pedagógico, mas nenhum estudante participa isso é inadmissível. É uma ditadura a forma que ela conduz a escola, sem ir às salas de aula”, comentou.
O colégio conta com um grêmio desde o mês de novembro do ano passado. De acordo com Jan, a questão da alimentação também é preocupante. “Tem mais de um ano que o único lanche aqui é broa, hoje especialmente trouxeram um tipo de queijada, o departamento de alimentação escolar veio aqui para tapar o sol com a peneira”, contou.
Os jovens informaram ainda que já tiveram uma reunião com o antigo secretário Belivaldo Chagas, há dois meses, onde um dos assuntos foi a diretora. Mas, nada foi resolvido. Atualmente, eles tentam marcar outra oportunidade com a atual responsável pela Secretaria Estadual de Educação (Seed), que até agora não respondeu as suas reclamações.
Com isso, eles agora planejam invadir a Seed junto com outros membros de outras escolas para cobrar segurança dentro das instituições entre outras melhorias. Até o fechamento desta matéria, o JornaldaCidade.Net não conseguiu manter contato com a assessoria de comunicação da Seed para maiores esclarecimentos.
Alunos paralisam aulas por reinvindicações na capital
14/07/2014 -
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