Com a conclusão do inquérito policial que investigou a morte do advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Junior, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que os sete envolvidos no crime foram indiciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e por tentativa de homicídio duplamente qualificado - já que o filho da vítima também foi atingido, mas sobreviveu. O DHPP comunicou ainda que solicitou a conversão das prisões de temporária para preventiva, de modo a transferir os investigados para o sistema prisional. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 9.
Conforme investigação conduzida pelo DHPP, com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Divisão de Inteligência (Dipol), o advogado foi morto em uma emboscada, ao sair para comprar um açaí no dia 18 de outubro de 2024.
Na saída do condomínio, a vítima passou a ser seguida já com informações privilegiadas sobre a própria rotina. Instantes após, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo, sendo socorrida pelo próprio filho, que também foi atingido.
A investigação contou com análise de imagens de câmeras de segurança, diligências de campo e oitiva de testemunhas, familiares e dos investigados. Todo o arcabouço probatório reunido no transcorrer do inquérito policial resultou na elucidação completa do crime e na solicitação das decisões judiciais de prisão temporária. Agora, o DHPP solicitou a conversão das prisões para preventiva e aguarda posicionamento da Justiça.