Fim da Farmácia Popular será um rombo no bolso e na saúde das pessoas
Imagem Ilustrativa
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Assessoria de Comunicação
30/09/2015 -

O programa Farmácia Popular, criado em 2006 pelo governo federal, está prestes a acabar. Por causa do aperto financeiro por qual o país passa, o repasse do governo para esse programa, em 2016, foi reduzido a zero (em 2015 o total é de R$ 578 milhões).

Com isso, praticamente pôde-se dizer que o programa chegará ao fim, o que irá tornar muito difícil a vida de pessoas que precisam dele para adquirir medicamentos.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de Sergipe (Sicofase), Alex Garcez, essa medida penaliza o povo, e principalmente a população de baixa renda.

"É um absurdo o governo acabar com o programa Farmácia Popular. Muita gente depende dele, pois pode comprar remédios mais baratos ou até adquirir gratuitamente. Essa medida causará um rombo no bolso e na saúde das pessoas que tanto precisam", disse.

Através das farmácias credenciadas ao programa é possível comprar medicamentos para diabetes, hipertensão e asma, com descontos que podem chegar a 90%. Alex Garcez reconhece a crise financeira que o país enfrenta, mas acredita que outros caminhos devem ser encontrados para solucionar.

"Compreendo que o governo está fazendo um esforço para conter a crise, inclusive com medidas bastante impopulares. Mas não se pode mexer com a saúde da população. Retirar do povo um benefício tão importante, que é a oferta de medicamentos mais baratos, é uma verdadeira falta de respeito à dignidade humana", declarou.