Garantido no artigo 196 da Constituição Federal, o SUS é o único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas em um país. Em Sergipe, apenas 20% da população possui plano de saúde, ou seja, 80% dela depende, exclusivamente, dos serviços públicos para qualquer atendimento de saúde, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta realidade mostra a importância do Sistema Único de Saúde, considerado um dos melhores do mundo, a ponto de servir de modelo internacional quando o assunto é saúde pública. Sob os pilares da universalidade, integralidade e equidade, o SUS é uma conquista do povo brasileiro e um desafio para os gestores públicos em qualificar os serviços oferecidos. O Secretário de Estado da Saúde, Walter Pinheiro, convida à reflexão sobre a representatividade do SUS.
“Nossa missão no SUS Sergipe é fazer com que o atendimento à população seja cada vez mais qualificado. O espectro de atuação do SUS é muito grande e nos desafia a cada dia porque grande parte da população depende dele. Trabalhamos muito para garantir o acesso aos serviços e estamos em busca de casos exitosos em outros estados para que possamos fazer de Sergipe modelo em gerenciamento das políticas públicas do SUS”, disse.
Os serviços oferecidos pelo SUS começam na Atenção Primária à Saúde, passa pela Vigilância em Saúde, pela Atenção Ambulatorial Especializada, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) e chega à Atenção às Urgências e Emergências, formando um ciclo assistencial de baixa, média e alta complexidade.
E ainda vai mais longe. Dentro de cada área específica, há programas, serviços e ações que têm como foco o bem-estar da população. Como, por exemplo, os programas de Imunização, de IST/Aids, da Criança e do Adolescente, da Mulher, do Homem e do Idoso. Existem também ações e serviços de enfrentamento às doenças crônicas e contagiosas, às arboviroses (Dengue, Zica e Chikungunya), terapias integrativas, central de transplantes, entre outras.
Tudo que é ofertado pelo SUS obedece a uma organização que garante neutralidade e imparcialidade na oferta, como preconiza o princípio da equidade. Isso ocorre através do Complexo Regulatório de Sergipe, formado pelas Centrais Médicas de Urgência, de Leitos, de Transplantes, Ambulatorial Especializada, de Serviço Inter-Hospitalar Assistida e de Tratamento Fora do Domicílio (TFD).
“Temos o privilégio de viver em um país que tem um sistema de saúde gratuito e universal. O investimento é muito alto e o seu gerenciamento é complexo. Contamos com profissionais dedicados tanto no planejamento, quanto na execução de programas de saúde. Sem essa união de esforços, inclusive das gestões federal e municipais, é impossível o SUS cumprir sua função. Nós que estamos à frente da Secretaria de Estado da Saúde, sabemos que o trabalho nunca acaba porque estamos cuidando do maior bem de cada cidadão: a saúde. Estamos avançando nessa rede de amor e cuidado onde cada profissional de saúde é um elo com as pessoas que precisam de atendimentos em vários níveis. Juntos vamos tornar o SUS ainda mais gigante”, finalizou o secretário.
Fonte: SES