Aracaju é a 20ª capital a receber a visita do pré-candidato à Presidência da República, o médico e ex-deputado federal, Eduardo Jorge Martinho Alves Sobrinho. Ele profere palestra na manhã desta sexta-feira, 6 no Hotel Del Canto sobre o tema: “Viver Bem – Viver Verde”. Na ocasião, defendeu a volta do Parlamentarismo e o voto facultativo.
Eduardo Jorge informou que em fevereiro deste ano, direção nacional do Partido Verde, decidiu pelo lançamento de um candidato próprio já para o 1º turno das eleições marcadas para o dia 5 de outubro de 2014. “E em março foi lançada a revista Viver Bem. Viver Verde, com as diretrizes programáticas para o Partido Verde 2014. Estamos percorrendo o país para dialogar essas ideias que serão levadas à convenção do partido, marcada para o dia 14 de Julho em Brasília”, ressalta lembrando que as palestras tiveram início em Boa Vista (Roraima) e que a próxima capital a discutir as diretrizes, será Belém, no Pará.
O pré-candidato destacou que a aceitação das dez diretrizes vem sendo muito boa em todas as capitais por onde já foram divulgadas, com destaque para a área da Reforma Política. “No Brasil a gente tem avançado na política pública, embora o povo busque muito mais, o que é normal. Mas é um assunto que a gente quer aperfeiçoar visando aprofundar a democracia no país, com mais transparências quanto ao desvio de recursos públicos e menos gastos nas campanhas que estão cada vez mais caras e dependentes do poder econômico”, entende.
Parlamentarismo
Eduardo Jorge destacou na entrevista, o Sistema Parlamentarista. “Estamos trazendo o retorno ao debate do Parlamentarismo, por entendermos que o Presidencialismo é uma forma muito centralizada de governar, dificultando a participação popular e estimulando o messianismo despolitizador e regressivo, acredita.
Ele falou sobre o voto distrital, voto obrigatório e voto facultativo. “A proposta é a exemplo da Alemanha, dividir os estados em pedaços menores. Defendemos menos Brasil e mais Propriá, mais Estância, mais Aracaju. Já o voto obrigatório tem o caráter de curral, de rebanho, ou seja, o cidadão sai de casa pra votar porque é obrigado, quando no voto facultativo, vai votar porque quer mudar”, afirma acrescentando ser possível o desenvolvimento de um projeto que combine respeito ao meio ambiente por meio do desenvolvimento sustentável, justiça social e cultura de paz com radicalização da democracia.