Presidente do CONBASF destaca atuação do consórcio no encerramento de lixões
Foto e arte: Ascom Combasf/ Divulgação
Foto e arte: Ascom Combasf/ Divulgação
16/06/2023 - 12:46:08

O presidente do Consórcio de Saneamento Básico do Baixo São Francisco Sergipano (CONBASF), Flávio Dias, também prefeito do município de Telha, destacou a atuação do consórcio no encerramento de lixões. De acordo com levantamento do consórcio, o CONBASF foi a entidade que mais contribuiu para o encerramento de lixões no estado de Sergipe. Dos 26 municípios consorciados, 17 já desativaram as atividades de depósitos de resíduos em áreas inapropriadas.

O CONBASF é um consórcio público que atua na área de resíduos sólidos e abrange as regiões do Baixo São Francisco e do Médio e Alto Sertão Sergipano. O presidente ressalta que a operação da Unidade de Transbordo (UT) de Resíduos Sólidos localizada na cidade de Propriá foi um importante empreendimento para alavancar esse dado.

Os municípios de Telha, Canhoba, Amparo do São Francisco, Gararu, Nossa Senhora de Lourdes, Itabi, Cedro de São João, Santana de São Francisco, Japoatã, Neópolis, Brejo Grande, Ilha das Flores, São Francisco, Propriá, Pacatuba, Nossa Senhora de Lourdes e Aquidabã, que desativaram os lixões, utilizam a UT e encaminham os resíduos para o aterro Sanitário da Orizon, em Rosário do Catete/SE.

Flávio também explicou que o município de Porto Real do Colégio/AL, também faz uso compartilhado da UT, e o município de Canindé de São Francisco realiza o translado para o aterro sanitário do SIGRES, em Olho D’Água das Flores/AL.

Atualmente, apenas oito municípios ainda não desativaram os lixões. Desse número, cinco estão localizados no Alto Sertão Sergipano, região onde há dificuldades para encaminhar os resíduos até os aterros sanitários. No entanto, de acordo com o presidente, este cenário tende a mudar, pois a previsão é de que até o final deste ano todas as áreas de lixões da região sejam desativadas, para isso, o CONBASF está tomando todas as providências para implementar uma Unidade de Transbordo na região.

“Temos o compromisso e o dever de cumprir as exigências do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, Lei nº 14.026/2020, que determina o gerenciamento correto dos resíduos sólidos, ou seja, que os lixões a céu aberto sejam desativados e os resíduos sólidos urbanos dos municípios sejam encaminhados aos aterros sanitários”, explicou o presidente.

A superintendente do CONBASF, Anne Grazielle Costa, também pontuou a importância, a responsabilidade e o compromisso aceito pelos gestores da região. “Essa mobilização também possui um ganho social por poder proporcionar a retirada dos catadores de materiais recicláveis de lugares insalubres para desempenharem atividades em galpões de triagem. Estamos trabalhando a todo vapor para incluir todos esses catadores em locais adequados e com dignidade”, declarou a superintendente.

Recuperação das áreas degradadas

O presidente ainda ressalta que após o fechamento de lixões, os municípios devem realizar o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). um procedimento que envolve conhecimentos técnicos e custos elevados, mas que permite minimizar o impacto ambiental causado na área degradada pelas ações de depósitos irregulares dos resíduos.

Para este procedimento, o presidente revela que há acordos em andamento para a formação de parceria. No último mês ele esteve com o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), dialogando sobre a proposta de parceria através de Termo de Cooperação Técnica com a Coordenação de Pesquisadores composta por professores e alunos das áreas de Engenharias com especialização em recuperação de áreas degradadas, para que o PRAD seja executado em conjunto com a instituição de ensino.



Por Innuve Comunicação