Presidente do Sergipe é suspenso por 30 dias por agredir árbitro
Foto: Club Sportivo Sergipe
Foto: Club Sportivo Sergipe
06/03/2023 - 15:25:17

O presidente do Club Sportivo Sergipe (CSS), Ernan Sena, foi suspenso do cargo por um período de 30 dias após invadir o campo e agredir com um soco o árbitro da partida entre Sergipe e Botafogo, válida pela fase inicial da Copa do Brasil. A agressão ocorreu após descontentamento do dirigente com a condução da arbitragem durante o jogo realizado no Batistão na última quinta-feira, 2.

A decisão do afastamento de Ernan Sena foi tomada neste sábado, 4, pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), Otávio Noronha. Na decisão, o juiz destacou que os fatos foram graves o suficiente para justificar a medida excepcional solicitada pela Procuradoria da Justiça Desportiva.

“As imagens adunadas à denúncia, corroboram em análise feita em delibação superficial, aquilo que consta narrado na súmula. Os fatos são graves o suficiente para justificar a medida excepcional, de suspensão preventiva do Mandatário, que obviamente não poderia invadir o Campo de Jogo, ameaçar, tentar agredir e agredir o árbitro da partida. Diante do exposto, defiro a suspensão preventiva do Presidente do Sergipe pelo prazo de 30 dias”, argumentou o magistrado.

Em comunicado, a Assessoria de Comunicação do clube sergipano informou que Ernan Sena está afastado de suas funções desde domingo, 5.

Entenda o caso

Em jogo tenso e cercado por polêmicas, Sergipe empatou em 1 a 1 com o Botafogo em jogo válido pela primeira fase da Copa do Brasil. O jogo foi realizado nesta quinta-feira, 2, na Arena Batistão, zona sul de Aracaju. Com o resultado, o time da casa acabou dando adeus a competição.

Logo após o gol de empate do Botafogo houve uma confusão generalizada. Alguns torcedores do Sergipe chegaram a invadir o gramado. A diretoria do time sergipano confrontou o juiz e o tempo fechou no Batistão. O presidente do Sergipe chegou a agredir o árbitro, sendo também atingido no rosto por um dos auxiliares. A situação teve que ser controlada por policiais.

 

por João Paulo Schneider - Portal Infonet