Passados 15 dias da celebração pelo Dia do Professor, os educadores de Salgado não têm o que comemorar. Nesta segunda-feira (30), durante a 60ª sessão ordinária da Câmara Municipal, alguns educadores cobraram da atual gestão o pagamento em dia do salário da categoria.
Os professores reclamam do “rodízio” do pagamento que está sendo feito pela Prefeitura de Salgado, pois, nos últimos meses, os educadores são os últimos servidores a receberem o salário mensal no quadro de funcionários do Município.
“Todos os servidores têm o direito de receber o salário em dia, mas se não há condição de pagar a todos, não dá para sacrificar somente uma categoria. Isso é humilhante, está desmerecendo o nosso trabalho, o nosso valor. A receita caiu somente na Educação?”, questionou o coordenador da base da região Centro-sul do SINTESE, Ginaldo Francisco. “A receita caiu no município e afetou todas as outras áreas”, completou.
O atraso de dias no pagamento dos salários dos profissionais do Município nos últimos meses gerou desgaste com a atual administração. Os educadores se sentem desprezados pela gestão atual apesar de ajudarem, por vezes, financeiramente a Educação a funcionar.
“Os nossos professores sustentam a Educação do Município com muita honra, dignidade e até financeiramente. Na maioria das comemorações de fim de ano, Dia das Mães, Dia dos Pais, Carnaval, São João das escolas municipais são os professores que bancam. Poucas vezes há a participação do Município”, disse o coordenador, Ginaldo Francisco.
Participaram da sessão o presidente da Câmara, vereador Amaral Valeriano (MDB), Aécio Santos (PT), Conceição Reis (PSB), José Ribeiro (Podemos), Lucas Araújo (Solidariedade), Mafilza Gomes (PT), Marcelo Domingos (Podemos), Raimundo Francisco (PSB) e Raimundo Fonseca (PSB).
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Fonte: Ascom CMS