Em reunião realizada nesta sexta-feira, 16, representantes dos órgãos responsáveis pela realização do Arraiá do Povo definiram novas estratégias para o acesso ao evento que acontece na Orla da Atalaia. Na segurança pública, a Polícia Militar explicou a situação registrada na quinta-feira, 15, e apresentou mudanças no planejamento operacional que contemplará uma maior área de revista para a entrada no evento.
De acordo com o assessor de Comunicação da Polícia Militar, coronel José Luiz, o Arraiá do Povo, se consagrou como um evento turístico e de grande movimentação de sergipanos na área da tradicional festa junina. “E ontem não foi diferente. Nós tivemos uma multidão e tivemos que fechar os portões para o acesso de mais gente, porque não cabiam mais pessoas no local”, iniciou.
Diante da grande quantidade de pessoas no evento e com o fechamento do acesso, segundo o coronel uma multidão tentou forçar a entrada. “Derrubando também uma das placas de contenção da saída de emergência, e a gente teve que agir. Claro, você não vai dispersar ou acalmar uma multidão sem uma energia, energia, claro, proporcional. Então, foi isso que aconteceu”, acrescentou.
Segundo o coronel, vídeos mostram a utilização de spray de pimenta e a corporação está atuando para identificar e apurar a proporcionalidade da ação. “E, sendo identificado, a gente vai fazer a devida responsabilidade dependendo também da apuração. Assim, preocupado com tudo que estava acontecendo, o comandante-geral marcou uma reunião para hoje com todos os órgãos envolvidos”, revelou.
Conforme o coronel José Luiz, as medidas que serão adotadas a partir desta reunião, e modificações no acesso serão implementadas no Arraiá do Povo. “Então uma das ações que a gente está tomando é antecipar a revista, para que a gente possa ter uma área de segurança entre a revista e o acesso do evento propriamente dito. Nós estamos também dobrando o número de policiais militares e agentes particulares”, informou.
Também será colocado um gabinete onde vai ter um representante de cada órgão, que vai decidir de forma coletiva sobre o horário do fechamento dos portões, para que se possa justamente garantir a segurança pública. “Nós estaremos posicionados com viaturas e todo um plano de segurança. A empresa particular vem apoiar na questão da revista e acesso”, pontuou o coronel.
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