Uma iniciativa da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos para conscientizar cidadãos de todo o Brasil, em alusão ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado em 27 de setembro. Assim é o Setembro Verde, que tem como foco sensibilizar a população para a necessidade da doação de órgãos e tecidos, o que proporcionará uma nova chance de vida àqueles que precisam de um transplante.
O Setembro Verde traz a cor do laço como símbolo mundial da doação de órgãos e tecidos para transplantes.
“Nossa meta é melhorar a oferta de órgãos e tecidos, esclarecendo a todo segmento da sociedade que qualquer um pode precisar de um transplante, da mesma forma que qualquer um pode ser doador. Queremos mobilizar os profissionais envolvidos nos transplantes para ampliar o número desses procedimentos no Estado. Durante o mês de setembro, a campanha pretende iluminar com a cor verde os órgãos públicos e monumentos da capital”, destaca Benito Fernandez, coordenador da Central de Transplantes de Sergipe.
No Estado, a programação do Setembro Verde é ampla, envolvendo palestras em escolas, universidades e hospitais, além de eventos lúdicos. No dia 26 de setembro, acontecerá um ato ecumênico no Cantinho do Doador, no Parque Augusto Franco (Parque da Sementeira).
“Trata-se de um espaço especial, criado no ano passado para lembrar a importância do ato de doar e homenagear todos os doadores do Estado. O lugar escolhido para ser o “Cantinho do Doador” fica próximo ao lago do Parque da Sementeira, onde foram plantadas mudas de árvores com placas com o nome dos doadores, que homenageados com identificação no local”, disse Benito Fernandez.
Os números precisam aumentar. Em Sergipe, no ano de 2013 foram captados 9 órgãos (6 rins e 3 fígados). Em 2014, foram feitas 25 captações (14 rins, 7 fígados, 3 corações, 1 pâncreas). Já em 2105, até agora, foram 13 captações (6 rins, 3 fígados, 4 corações).
Os membros da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) são personagens-chave na condução desse processo. A CIHDOTT, criada pelo Ministério da Saúde em 2000, está presente em todos os hospitais públicos e privados do país.
“A CIHDOTT existe para organizar rotinas e protocolos que possibilitam o processo de doação de órgãos e tecidos. São os profissionais desta Comissão que fazem acontecer o processo de doação de órgãos nos hospitais, levando a um familiar a mensagem que aquela pessoa que nos deixa irá garantir a sobrevida de quem precisa. A CIHDOTT é a responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos educativos com os demais profissionais no ambiente intra-hospitalar e que mobiliza todos os envolvidos, em todas as etapas, do processo de doação de órgãos. É formada por uma equipe multiprofissional que notifica as situações de possíveis doações de órgãos e tecidos”, complementa Benito Fernandez.
Ainda de acordo com o coordenador da Central de Transplantes, há dois tipos de doadores: vivo e falecido. “O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou a medula óssea. O doador falecido em morte encefálica pode ter os órgãos transplantados se a família autorizar. E o doador falecido com coração parado que pode doar as córneas, até seis horas depois da parada cardíaca”, enfatiza Benito Fernandez.
Programação:
21/09 - Palestra na FASE
22/09 - Participação na Radio UFS
23/09 - Palestra na escola Estadual João Alves Filho
24/09 – Palestra no Colégio Americano Batista
25/09 – Evento da CIHDOTT HU
26/09 – Ato Ecumênico no Cantinho do Doador (Parque da Sementeira)
27/09 – Caminhada saindo do Parque da Sementeira ao Mirante da 13 de Julho