Sukita é mantido em presídio e mulheres na Delegacia
Sukita ao desembarcar no IML para exame de corpo de delito
Sukita ao desembarcar no IML para exame de corpo de delito
Portal Infonet
09/06/2014 -

O ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita Santos, permanece detido no Complexo Penitenciário Advogado Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria, enquanto a esposa dele, Silvany Yanina Mamlak e a irmã, Clara Miranir Santos estão custodiadas na 3ª Delegacia Metropolitana, na avenida Visconde de Maracaju, em Aracaju. O ex-secretário de finanças do município, José Edivaldo dos Santos, também está no Compajaf.

 

O delegado Marcelo Cardoso não prevê a transferência das duas mulheres e não considera ilegal a permanência delas em uma delegacia, apesar da Lei de Execuções Penais prevê tempo máximo de 24 horas a permanência de acusados custodiados em Delegacia de Polícia. Ele informou que as investigações prosseguem, mas não adiantou detalhes sob justificativa de que a divulgação atrapalhará o processo investigativo.

 

O advogado Emanuel Cacho está habilitado no processo para defender o ex-prefeito e informou que ainda nesta segunda-feira, 9, estaria protocolando recursos pedindo a revogação da prisão. Na ótica do advogado, a prisão de Sukita se torna desnecessária. “Ele não é mais prefeito, não coagiu testemunhas e não atrapalhou o andamento da investigação”, considerou Cacho.

 

No primeiro momento, Cacho protocolará o recurso junto ao juízo federal de Itabaiana e também na justiça comum, na Comarca de Capela. Posteriormente, o advogado recorrerá ao Tribunal de Justiça de Sergipe e também ao Tribunal Regional Federal, da 5ª Região, em Recife, capital pernambucana.

 

Nestes procedimentos, o advogado tentará revogar a prisão e já está empenhando em articular a defesa do ex-prefeito no mérito do processo. “Vamos aguardar os encaminhamentos da justiça e vamos nos posicionar no mérito posteriormente. Respeitamos todas as decisões judiciais, que, inclusive já foram cumpridas e, pelo Código de Processo Penal e pela Constituição Federal, os fundamentos desta prisão precisam ser reexaminados”, diz Cacho.