“O Ceasa (Centro de Abastecimento de Sergipe) não tem a menor condição de funcionamento, a quantidade de lixo é muito grande, com cupins, ratos, esgotos expostos, fossas entupidas, estando os feirantes e consumidores sujeitos a riscos de saúde pela inadequação do local. E nos últimos 10 anos, o Ceasa sequer foi lavada, diante da quantidade de lixo muito grande”. A constatação é do diretor da Vigilância Sanitária Municipal, Ávio Brito.
Ele participou nessa sexta-feira (21) de uma audiência realizada na Promotoria de Defesa do Consumidor, sob responsabilidade da promotora de Justiça, Euza Missano, para discutir a falta de higiene daquele centro de compras. Apesar da fiscalização da Vigilância ter sido feita em julho do ano passado, a situação só piorou quase um ano depois.
O presidente da Associação dos Usuários do Ceasa Aracaju (Assuceaju) Edson dos Santos Silva, disse que passou a dirigir a entidade em abril deste ano, e que não recebeu nenhum relatório da Vigilância Sanitária sobre a situação da Ceasa. Ele afirmou que a condição financeira da Ceasa não é suficiente para manter serviço de higienização e limpeza e entende que isso é responsabilidade do Estado.
Ficou acertado na audiência que, num prazo de 40 dias, a Vigilância Sanitária do Município de Aracaju faça uma inspeção no Ceasa e apresente um relatório ao Ministério Público, enquanto que a Defesa Civil inspecionará a estrutura do prédio.
O diretor administrativo da Cohidro (Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe), Aristóteles Fernandes da Silva, disse que o Governo do Estado tem a intenção de melhor estruturar o Ceasa em área diversa da atual. Entretanto, essa situação apenas se traduz em conjecturas iniciais, diante do grave problema social que seria desativar o atual espaço existente.
Vigilância Sanitária aponta falta de condição de funcionamento do CEASA
22/06/2014 -
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